Preparando um lugar para o agora. - Instituto Livres Pular para o conteúdo

Chave PIX: pix@institutolivres.org.br | pix@livres.social

NOTÍCIA

11 de fevereiro

Preparando um lugar para o agora.

Sabemos, e cremos, que as palavras possuem poder. O teórico Duarte Júnior afirma em seu texto “Por que arte-educação?” Que elas transformam realidades. No ano de 2009, algumas coisas foram alteradas na lei, incluindo a palavra “abrigo”, que foi alterada legalmente para o que hoje chamamos de “Casa de Acolhimento”. E o que isso muda na realidade?

Mais uma vez, às vezes, para as seguintes palavras-chave: “abrigo” refere-se a um lugar que abre, como alguém que está protegido pela chuva; enquanto isso “acolhimento” refere-se a um abrigo que considera uma maneira de receber um alerta e proteção, ou seja, acompanhar a nossa metáfora não é apenas uma proteção, mas receber um agasalho, uma bebida quente, um aconchego onde você ouve “você está bem?” com a intenção de realmente ouvir a resposta.

O objetivo do acolhimento é proteger a criança e o adolescente que se encontram em situação de risco e por algum motivo seja necessário afastá-los do convívio familiar. O espaço da Casa de Acolhimento deve se aproximar da realidade de uma casa, um ambiente familiar. Na mudança da nomenclatura, houve o desejo de transformar o atendimento aos assistidos, bem como a forma como a sociedade os enxerga: como cidadãos de direitos, que precisam ser acolhidos com afeto. Uma das grandes diferenças que permeiam é a quantidade de atendidos no local não devendo passar de vinte pessoas por residência.

As Casas não podem se distanciar excessivamente do ponto de vista geográfico e socioeconômico da comunidade de origem das crianças; as que possuem algum nível de parentesco devem permanecer unidas.

Outra observância é que também haja convívio pessoal com elas, distante da ideia de institucionalização.

No ambiente é importante a promoção de hábitos e atitudes que incentivem a autonomia e exercite a interação social mútua, a rotina oferecida assim como todo o contexto deve ser familiar, e proporcionar um vínculo estável entre educador/cuidador, profissional que mora na casa, e a criança ou adolescente, e vale ressaltar que deve ser sem placas para evitar a exposição daquelas crianças e fazê-las ganhar rótulos diante a sociedade.

Por último, mas não menos importante, deve-se lembrar que deve haver um oferecimento de oportunidades para reinserir a criança e o adolescente em sua família de origem ou uma substituta, o caso da adoção.

Desse modo, a casa busca oferecer um ambiente seguro para que eles desenvolvam o seu futuro sem medo ou inseguranças, mas cheios de esperança e tendo consciência de suas capacidades – bases solidificadas anteriormente através do amor no acolhimento, assim como Cristo fez conosco.


Últimas notícias

Dia Mundial da Conscientização do Autismo: inclusão começa com informação

Entenda o que é o autismo, seus sinais e níveis!

Reciclagem: Como Ensinar às Crianças desde Cedo

Descubra como as crianças podem ser agentes de mudança! Leia mais.

Crianças Neurodivergentes: Caminhos para a Inclusão

Crianças neurodivergentes enfrentam desafios na inclusão. Saiba mais!

Belém do Piauí receberá atendimentos de saúde e atividades culturais gratuitas

Entre os dias 20 e 26 de julho, Belém do Piauí receberá o 24º Impacto Livres.

ECA: Tudo o que você precisa saber!

O ECA é o marco jurídico que assegura os direitos de crianças e adolescentes no Brasil. Leia o artigo e saiba mais!

Coletânea do B-R-O BRÓ: Conheça o sertão

A Coletânea do B-R-O BRÓ oferece uma imersão no sertão nordestino! Confira!

Compartilhe

Copiar link

MAIS LIDAS

INSCREVA-SE

Quer ficar por dentro de todas as iniciativas inspiradoras e progressos que estamos alcançando? Engaje-se conosco assinando nossa newsletter e receba informações exclusivas, histórias de impacto e oportunidades para fazer a diferença. Juntos, podemos construir um futuro melhor!