NOTÍCIA
16 de setembro
Precisamos proteger nossas crianças
Infelizmente, ainda existem muitos casos de abuso sexual infantil em nossa sociedade, por isso, precisamos proteger nossas crianças. As crianças, na maioria das vezes, por não terem tanta consciência crítica do que acontece ao seu redor, são mais vulneráveis a esse crime que deixa traumas psicológicos e mentais em suas vidas.
Geralmente a pessoa que abusa da criança é alguém de seu convívio. Pois conhece a criança e sabe como mantê-la em silêncio diante da situação.
Como já mencionado, o abuso sexual deixa traumas na vida da criança que, se não tratados, perduram até sua vida adulta.
Um levantamento realizado em 2015 informou que, naquele ano, foram registrados cerca de 80.437 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, sendo que as meninas foram as maiores vítimas, com 54% dos casos denunciados. O estudo informou ainda que a faixa etária mais afetada foi a de 4 a 11 anos de idade.
A revista Âmbito Jurídico salientou algumas das consequências a curto e longo prazo do abuso infantil na vida da vítima. Como é dever da família, da sociedade e do Estado proteger o menor de idade, é extremamente importante o zelo e a atenção daqueles que convivem com os menores à percepção de qualquer uma das mudanças mencionas a seguir, pois o tratamento das vítimas e denúncia dos que cometem esse crime é essencial.
Consequências a curto prazo
Existem consequências que são mudanças logo perceptíveis na vida da criança:
Físicas: pesadelos e problemas com o sono, mudanças de hábitos alimentares, perda do controle de esfíncteres (fazer xixi na roupa, ou cocô);
Comportamentais: Fugas, condutas suicidas ou de autoflagelo, hiperatividade, diminuição do rendimento escolar;
Emocionais: medo generalizado, agressividade, culpa e vergonha, isolamento, ansiedade, depressão, baixa autoestima, rejeição ao próprio corpo (sente-se sujo);
Sociais: déficit em habilidades sociais, retração social, comportamentos antissociais.
Consequências a longo prazo
Existem ainda consequências da vivência que permanecem, ou inclusive podem piorar com o tempo, até chegar a configurar patologias definidas.
Físicas: dores crônicas gerais, hipocondria ou transtornos psicossomáticos, alterações do sono e pesadelos constantes, problemas gastrointestinais, desordem alimentar;
Comportamentais: tentativa de suicídio, consumo de drogas e álcool, transtorno de identidade;
Emocionais: depressão, ansiedade, baixa autoestima, dificuldade para expressar sentimentos;
Sociais: problemas de relação interpessoal, isolamento, dificuldades de vínculo afetivo com os filhos.
“Os tratamentos psicológicos para as crianças que sofreram abusos sexuais são essenciais, pois elas terão a oportunidade de passar por terapias, onde estas ajudarão no desenvolvimento emocional e psicológico. Desta forma, podendo ter uma adolescência mais saudável, e chegando à vida adulta com menor índice de cometer atos como: Exclusão social, medo, baixa confiança, dificuldades de relacionamentos sexuais e amorosos e etc.”, salienta Valério Andrade Porto Segundo em seu artigo ‘Abuso Sexual Infantil, Suas Fragilidades e Exposições Legais de Proteção’ para a revista Âmbito Jurídico.
É necessário que os pais, os responsáveis legais ou qualquer outra figura de cuidado na vida da criança, mantenham diálogos saudáveis capazes de perceber qualquer situação que infrinja os direitos dela.
Ler livros que tratem, com a linguagem adequada a cada idade e fase de aprendizado, sobre o assunto e educar a criança ainda é uma das melhores formas de prevenção.
Dessa forma, o menor será capaz de perceber as situações perigosas e de alguma forma, pedir socorro.
O movimento Caos.a postou em seu Instagram uma série de posts com livros que ajudam no combate ao abuso infantil.
Precisamos proteger nossas crianças e adolescentes, por isso, no projeto Livre Ser, trabalhamos desde 2006 no combate à práticas que violam os diretos de crianças e adolescentes.
Nos ajude no combate aos maus tratos e violação de direitos garantidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)!
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