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NOTÍCIA

11 de dezembro

O Brasil está pronto para outra onda de pandemia?

Será que o Brasil está pronto para lidar com as consequências futuras da pandemia da COVID-19? Muito tem se falado sobre esses efeitos e como eles afetarão os mais diversos setores de nossa vida.

A fim se esclarecer um pouco sobre o panoramas que nosso país enfrentará, trouxemos um artigo super interessante de nossos parceiros JOBsora. O artigo é intitulado: “Criar um novo mercado de trabalho: O Brasil está pronto para outra onda de pandemia?” e fala justamente das tendências e desafios do mercado de trabalho quando o assunto é uma segunda leva da pandemia.

Fica de olho e reflita se o Brasil está pronto para a realidade que enfrenta:

O Brasil anunciou quarentena para conter a pandemia do coronavírus. Embora essa medida governamental restritiva tenha ajudado a controlar a propagação do vírus, ela também teve um grande impacto na vida profissional de milhões de pessoas, já que muitos perderam seus empregos. Além disso, milhões de pessoas foram transferidas para o trabalho remoto.

Praticamente todos os setores dos mercados de trabalho foram afetados pelo isolamento e restrições de movimento da COVID-19. A maioria das empresas foi forçada a fechar completamente. As empresas que continuaram a operar registaram uma quebra nas receitas.

A economia brasileira está projetada para contrair cerca de 7% e a taxa de desemprego subirá de 6,7% (2019) para 9% em 2020, de acordo com a previsão econômica da primavera da Comissão Brasileira. Tendo em conta este fator, é importante saber como as empresas brasileira se preparam para um negócio transformador.

Neste artigo, levantaremos as questões:

  • Quais profissões estão em demanda?
  • Quem tem o risco de perder o emprego?
  • O que as empresas estão fazendo para garantir que os funcionários mantenham seus empregos?

Quais profissões estão em demanda?

Muitas empresas e profissões sofreram pesadas perdas devido ao COVID-19. No entanto, alguns deles estão prosperando atualmente, pois experimentaram um crescimento significativo na demanda.

As medidas restritivas tomadas pelo governo para impedir a propagação do vírus resultaram em grandes mudanças para as empresas, já que a maioria delas ajustou seus modelos de negócios e ambientes para se adaptar à crise do COVID-19

Seis profissões que estão em alta demanda

1. Profissionais de saúde

A demanda por profissionais de saúde disparou devido à pandemia COVID-19. A pandemia destacou a importância de uma boa saúde e o papel crítico que os profissionais de saúde desempenham no tratamento e limitação da propagação do vírus. Um grande número de equipamentos e produtos médicos, como máscaras médicas e desinfetantes para as mãos, também estão em demanda.

Os desequilíbrios da força de trabalho da saúde são um problema sério na Região. De acordo com os indicadores principais da OMS, o número de médicos e enfermeiras no Brasil aumentou cerca de 10% nos últimos dez anos. No entanto, é improvável que esse aumento seja suficiente para atender às necessidades da população. A demanda por enfermeiros é ainda maior, pois desempenham um papel importante no cuidado de uma população idosa.

Se o Brasil deseja conter com eficácia a pandemia do coronavírus, ela precisa recrutar o número certo de profissionais de saúde.

2. Trabalhos de entrega

À medida que as pessoas aderem aos princípios de distanciamento social e ficam em casa, novos empregos se abrem para os motoristas de correio. Há uma grande demanda por mensageiros que possam entregar mantimentos e outros itens essenciais, pois o movimento é limitado.

Após o isolamento, a demanda por motoboys no Brasil disparou e o número de restaurantes que oferecem entrega em domicílio aumentou. A maioria dos restaurantes foi forçada a fechar para cumprir os princípios de distanciamento social e alguns adotaram os serviços de entrega em domicílio como forma de manter os negócios funcionando durante a crise.

3. Telecomunicação

Embora alguns setores da economia estejam entrando em colapso, esse setor está experimentando uma recuperação histórica, com o aumento do valor das empresas de telecomunicaçõe.

4. Locais de trabalho remotos

Serviços como desenvolvedores da web, conteúdo, autores e profissionais de marketing estão em alta demanda. Muitas empresas se tornaram digitais, elas são automatizadas. Isso explica o aumento significativo da demanda por especialistas que possam fazer seu trabalho.

5. Engenheiro de software

Os engenheiros de software também estão no topo da lista de talentos, à medida que empresas de todos os setores se esforçam para melhorar suas capacidades técnicas. A maioria dos engenheiros de software pode trabalhar em casa. Com isso, os profissionais podem continuar operando com a regra do “ficar em casa”.

6. Analistas de dados

A maioria das empresas está contratando funcionários para analisar os dados do COVID-19 e divulgar como eles podem impactar seus negócios. Essa profissão se enquadra na lista das mais solicitadas.

Quem corre o risco de perder o emprego?

Não é notícia que as medidas COVID-19 estão a afetar todos os setores do mercado de trabalho brasileiro. Entanto, seu impacto varia de setor para setor. A maior parte da força de trabalho está empregada em indústrias com uma grande queda na demanda devido às quarentenas, resultando em perdas massivas de empregos em toda a região.

A agência de estatísticas da relata que cerca de 397.000 pessoas no Brasil perderam seus empregos em abril. A taxa de desemprego no Brasil mudar de 11.6%, para 11.9% em abril.

A Organização Internacional do Trabalho advertiu que 1,6 bilhão de trabalhadores da economia informal correm o risco imediato de perder seus meios de subsistência.

Para minimizar efetivamente o número de perdas de empregos devido ao COVID 19, você deve primeiro entender quais empregos estão em maior risco.

De acordo com um estudo da McKinsey & Company, cerca de 7,6 milhões de empregos estão em risco, com as pessoas de renda mais baixa mais vulneráveis ​​à perda de empregos.

Outro grupo de pessoas com maior probabilidade de perder o emprego são as pessoas dos setores mais afetados pelos princípios do distanciamento social. Esses setores incluem, mas não estão limitados a, hotelaria, varejo, artes, transporte e construção.

O que as empresas estão fazendo para que os funcionários mantenham seus empregos

Embora a regra “fique em casa” tenha ajudado muito no combate ao COVID 19, sem dúvida teve um forte impacto no bem-estar dos colaboradores de várias empresas. A epidemia mudou o curso normal do trabalho, e as empresas e empregadores também devem se adaptar e tomar medidas para manter seus trabalhadores durante esse período.

Aqui estão cinco maneiras pelas quais as empresas podem ajudar os trabalhadores a manter seus empregos.

As pessoas comprometidas com qualquer inovação costumam tirar o máximo proveito dela. Como muitas empresas se tornam digitais, é importante ensinar os funcionários a trabalhar remotamente. Uma organização de e-learning pode equipar os funcionários com as habilidades de que precisam para trabalhar com sucesso em um ambiente de trabalho remoto.

Mais do que nunca, o conceito de horários de trabalho flexíveis tornou-se muito importante. Trabalhar em casa afeta os funcionários de maneiras diferentes, pois eles têm diferentes condições de vida e responsabilidades, por isso não é recomendado generalizar um plano de flexibilidade de trabalho para os funcionários.

É importante conversar com seus funcionários para que eles saibam quando e como podem ter o melhor desempenho com o mínimo de distrações.

É importante que os funcionários tenham informações precisas sobre as estratégias da empresa e as várias mudanças feitas para se adaptar às novas condições de trabalho durante o COVID 19. O empregador deve convencer os funcionários da confiabilidade do seu trabalho, informar sobre as estratégias adotadas pela empresa para lidar com as consequências da pandemia.

Enquanto as restrições ao isolamento são suspensas, qualquer funcionário doente deve permanecer em casa para evitar prejudicar a saúde de outras pessoas. No entanto, descobriu-se que a maioria dos trabalhadores está no escritório mesmo quando está doente. Portanto, é importante ter uma política mais flexível em relação aos funcionários doentes. Isso permitirá que admitam honestamente sua condição de saúde, sem medo de esgotar seus dias limitados de doença.

Como empregador, você deve garantir que não haja risco de contrair o vírus no local de trabalho. Recomenda-se a adesão aos princípios do distanciamento social. Se o espaço do escritório for limitado, é recomendável introduzir um esquema de trabalho por turnos. Isso garantirá que o local de trabalho não fique superlotado a qualquer momento.

Um funcionário saudável é um negócio saudável. Os empregadores devem desenvolver estratégias para ajudar a empresa a garantir o bem-estar dos funcionários em face de uma crise. Considere introduzir a meditação em sua rotina diária como uma forma de ajudar os funcionários a lidar com o estresse, torná-los mais alertas e produtivos.

  • Ensinando funcionários a trabalhar remotamente
  • Horas de trabalho flexíveis
  • Melhorar a comunicação corporativa
  • Estudo da política de saúde da empresa
  • Garantir condições de trabalho seguras
  • Levando o bem-estar dos funcionários a sério

Resultado:

A pandemia COVID-19 teve um impacto significativo no mercado de trabalho brasileiro, aumentando o número de empregos perdidos. Aqueles com maior risco de perda de emprego incluem aqueles com baixa renda, jovens profissionais em setores como hotelaria, varejo, artes e entretenimento. Pensando nisso, as empresas devem adotar medidas como flexibilidade de horários, melhoria na comunicação e segurança no ambiente de trabalho.

Depois de enriquecer seu conhecimento com esse artigo, o que você acha? O Brasil está pronto para as mudanças necessárias?

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