Inovação para o Terceiro Setor: com qual recurso?

Pesquisa do Datafolha com a Ambev apontou que os desafios já enfrentados pelas OSCs foram acentuados com o cenário vigente e um futuro ainda incerto. Entre as principais dificuldades destacadas para o pós-pandemia no Terceiro Setor estão: a falta de apoiadores financeiros (41%), doações de materiais e equipamentos (13%) e voluntários para ajudarem a organização a se reerguer (11%). Outro desafio foi o aumento das despesas.

Por outro lado, para se manterem focadas em sua missão e fazerem a mensagem chegar ao seu público de doadores, as organizações, assim como as empresas, precisam inovar e passar pelo processo de transformação digital de ponta a ponta.

Vemos repetidamente como as tendências do consumidor e as expectativas dos doadores caminham lado a lado. Um exemplo disso é a doação ágil e sem contato. O pagamento através de um toque se tornou parte da vida cotidiana, resultando também em pessoas com menos dinheiro físico.

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Isso significa que um número cada vez maior de instituições teve que adotar novas tecnologias sem contato para otimizar as oportunidades de doações, bem como investir mais em estratégias de marketing digital. Os apoiadores sabem os ‘desafios’ de uma instituição do terceiro setor, contudo, ficarão frustrados se precisarem percorrer 10 páginas do seu site para fazer uma doação.

E como inovar e investir em tecnologia sem receita suficiente, equipe limitada e mais despesas? Reitero o que tenho dito: o caminho da maturidade e crescimento das organizações sociais está na efetivação de parcerias com empresas que possam, não somente investir recursos financeiros, mas recursos humanos, de inteligência, de estrutura colaborativa, entre outros.

Autor: Clever Murilo Pires – CEO do Livres

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