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NOTÍCIA

27 de janeiro

A que você dedica seu tempo e energia?

Se você fosse investir agora no seu melhor “eu” futuro, a que dedicaria seu tempo e energia? Essa foi a pergunta que Robert Waldinger, psiquiatra e professor de Harvard, fez à plateia que assistia a uma de suas palestras TED sobre como trabalhar por uma boa vida.

Alguém entre o público pode ter pensado em trabalhar mais para ganhar mais dinheiro, fama, melhor colocação profissional etc. Pois é exatamente isso que é ensinado às pessoas. Que elas precisam correr atrás de mais sucesso, trabalho e conquistas por meio de muito esforço, abdicação pessoal, estresse e noites de sono mal dormidas. A maioria das pessoas acredita que essas são as coisas que irão fazer com que vivam uma vida mas feliz.

Um estudo recente feito com a Geração Y, aqueles nascidos desde o início dos anos 80 até o final do século XX, indicou que 80% dessa geração associa sua felicidade diretamente com a quantidade de dinheiro que possuem, ou aos planos que fazem para conseguir mais dinheiro. Enquanto isso, mais de 50% dessas pessoas também disseram que a fama seria capaz de lhes trazer felicidade.  

Um outro estudo chamado “O Estudo de Desenvolvimento Adulto”, muito mais antigo e longo que o mencionado anteriormente, começou a ser feito também por estudiosos de Harvard, a fim de acompanhar o desenvolvimento de 724 homens durante 75 anos. Os mais diversos grupos de homens foram estudados. Desde os recém ingressantes na academia até jovens que viviam em bairros e realidades marginalizadas.

Ano após ano, os estudiosos se encontravam com esses homens e faziam uma série de perguntas sobre seus trabalhos, vidas domésticas, saúde e nunca interferiram no rumo que essas pessoas tomariam em suas vidas.

Esses 724 homens tiveram os mais variados destinos. Uns serviram durante as guerras, outros se tornaram empresários, médicos, banqueiros, políticos. Alguns outros ainda desenvolveram transtornos psicológicos e viveram em instituições de saúde. Esse estudo pode ser considerado, possivelmente, o mais longo sobre a vida adulta já feito.

Depois de um certo tempo, a equipe decidiu retornar o contato com alguns desses homens, então, por meio de mais perguntas e entrevistas com eles, seus familiares e médicos, e conseguiram extrair três lições sobre estilo de vida e sua relação com a felicidade a partir da situação em que essas pessoas se encontravam.

Seguem as conclusões que os estudiosos tiveram do estudo nas palavras de Robert:


1. A solidão nos mata

As pessoas que estão mais conectadas socialmente com a família, amigos e comunidade, são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais do que as pessoas que têm poucas conexões. A experiência de solidão é tóxica. Pessoas que são mais isoladas do que elas gostariam descobrem que são menos felizes, sua saúde decai precocemente na meia idade, seu cérebro se deteriora mais cedo e vivem vidas mais curtas do que aqueles que não são solitários.

2. Qualidade é melhor que quantidade

Não importa apenas o número de amigos que você tem, ou se você está ou não em um relacionamento sério, mas sim a qualidade dos seus relacionamentos mais próximos. Acontece que viver no meio de conflitos é ruim para a nossa saúde. Viver em meio a relações boas e reconfortantes nos protege.

As pessoas que estavam mais satisfeitas em seus relacionamentos aos 50 anos eram mais saudáveis aos 80. Relacionamentos bons e íntimos parecem nos proteger de algumas circunstâncias adversas de envelhecer. Os homens e mulheres mais felizes em uma relação relataram, aos 80 anos, que nos dias que tinham mais dor física, seu humor continuava ótimo. Mas as pessoas que estavam em relacionamentos infelizes, nos dias que tinham mais dor física, ela era intensificada pela dor emocional.

3. Relacionamentos saudáveis nos protegem

Relações saudáveis protegem não apenas nossos corpos, mas também nossos cérebros. Ocorre que estar em um relacionamento íntimo e estável com outra pessoa aos 80 anos é algo protetor. As pessoas que estão em relacionamentos nos quais sentem que podem contar com outra pessoa em caso de necessidade têm suas memórias preservadas por mais tempo. Por outro lado, as pessoas em relacionamentos nos quais elas sentem que realmente não podem contar com a outra, são as que acabam tendo declínio de memória mais cedo.
Esses relacionamentos bons não têm que ser tranquilos o tempo todo. Alguns dos casais octogenários podiam discutir um com o outro dia sim, dia não, mas contanto que sentissem que poderiam contar um com o outro quando as coisas ficavam difíceis, aquelas discussões não prejudicavam suas memórias.

As lições aprendidas em nada têm relação com a quantidade de dinheiro ou fama acumulados durante a vida. Mas sim com as boas relações que buscaram construir no decorrer dela.

Respondendo à pergunta que Robert fez no começo de sua palestra. Que tal você focar seu tempo e energia para buscar uma boa vida e um excelente futuro a partir de bons relacionamentos? A felicidade é um investimento à longo prazo, então comece logo a viver pela sua!

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