NOTÍCIA
17 de março
Desafios enfrentados no alcance dos não alcançados
- Redoma de resistência entre os não alcançados.
Vemos que os povos que foram alcançados dentre os 13.000 inicialmente propostos por Winter e McGavran seguiram a regra da menor resistência, e esta é uma regra normal. Ou seja, em regiões onde haviam três grupos não alcançados, houve penetração missionária nos dois que demonstravam menor resistência, seja geográfica, política, religiosa, lingüística, cultural ou espiritual. O mais resistente ficava para um segundo momento. Em linguagem simples poderíamos afirmar que filtramos estes 13.000 povos não alcançados e, portanto, o que temos em nossas mãos neste início de milênio não são simplesmente outros 2.000 PNAs (Povos Não Alcançados) mas justamente os 2.000 mais resistentes em toda a história do Cristianismo. Consequentemente precisamos agora de maior preparo missiológico, cultural e lingüístico do que os missionários de há 50 anos atrás. Também precisamos de nova motivação e pioneirismo.
- A “incapacidade” de evangelização bíblica pelas igrejas locais.
Esta é uma característica da geração evangélica contemporânea que se intensifica a cada dia e tem impedido o avanço da igreja em direção ao mundo perdido.
Pensemos sobre duas das principais influencias incapacitantes com as quais a Igreja tem lidar nos dias de hoje:
- a) As ênfases filosóficas – hedonismo, pragmatismo e egoísmo – no seio da Igreja que têm se mostrado fortes e em crescimento avassalador.
- b) Os valores extremados que norteiam as ações missionárias.
Em um dos extremos está o liberalismo teológico, onde ocorre um enfraquecimento da centralidade bíblica. Um trabalho missionário sem um sólido fundamento teológico bíblico se divorcia da mente de Deus! - No outro extremo está um fundamentalismo exagerado marcado pela intencional insensibilidade cultural e linguística na apresentação do Evangelho.
Um trabalho missionário sem um sólido fundamento antropológico e linguístico se divorcia da mente do Povo!
Contudo… temos à nossa disposição o conhecimento da Palavra Viva, que precisa ser lançada na terra dos corações, tanto dos que estão perto como dos que estão longe. Temos que leva-la para fora de nós, para fora das paredes, e crescer, não inchar. (At 1:8)
Temos que voltar a ser discípulos de Cristo e não procurarmos servir a nós mesmo, mas servir ao mundo dando nossas vidas em resgate de muitos, não amando a nós mesmos mas àquele que por nós morreu e ressuscitou.(2Cor 5:14, 15). Precisamos entender e considerar que o Evangelho precisa ser comunicado e compreendido para que possa ser crido.
Nosso trabalho é ENSINAR, construir compreensão. (Mc 14:49; Mt 28:19, 20; At 5:42;8:31; 11:26; 15:35). Sem compreensão não haverá fé (Mt 13:19). E o trabalho do Espírito Santo é usar o que foi ensinado e CONVENCER (Jo 16:8).
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