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NOTÍCIA

08 de setembro

Alfabetização garante liberdade e autonomia para as pessoas

Alfabetização garante liberdade e autonomia para as pessoas

Você sabia que a alfabetização garante liberdade e autonomia para as pessoas? Sim! Pessoas que têm um nível insuficiente de alfabetização ficam à margem da sociedade, possuem menos oportunidades, profissionais ou pessoais e não têm acesso aos seus direitos. O analfabetismo exclui uma parcela da população do acesso às informações mais básicas.

A alfabetização é um pilar fundamental, ao longo da vida, para o desenvolvimento pleno das crianças. A alfabetização com qualidade é um direito de todas elas.

Contudo, no Brasil, 7% da população com 15 anos ou mais é considerada analfabeta, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2017, o que representa 11,5 milhões de pessoas.

Além disso, 34% das crianças brasileiras chegam no final do 3º ano sem ler ou escrever adequadamente, de acordo com dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA). Esses dados são assustadores!

A taxa de analfabetismo do Piauí foi a segunda maior do Brasil entre o grupo de 15 ou mais anos de idade em 2018, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada em 2019. É considerado alfabetizado quem sabe ler e escrever um bilhete simples.

Entre o público de 15 anos ou mais que não sabe ler um simples bilhete, o Piauí apresentou uma taxa de 16,6% de analfabetismo. Os dados do IBGE apontam também que a taxa de analfabetismo entre homens piauienses de 15 anos ou mais é de 18,3%, sendo superior à de mulheres, que é de 15,1%.

Quando o público é de pessoas com 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo do Piauí continua sendo a segunda maior, perdendo apenas para o Maranhão. Ao todo, 42,7% dos idosos piauienses não são considerados alfabetizados.

Qual a diferença entre uma pessoa que é analfabeta funcional e uma que é analfabeta?

O analfabeto funcional é aquela pessoa que consegue ler e juntar as palavras, mas não consegue ter um nível de compreensão e uso da língua de um modo mais aprofundado. A capacidade de comunicação é bastante reduzida. Ele tem fragilidade em relação à língua.

É importante frisar que o analfabeto funcional domina o código – ou seja, junta letras e palavras – mas não tem o aprofundamento do uso dessa propriedade que ele adquiriu. Ele precisaria ler, escrever e usar mais para ser uma pessoa alfabetizada.

Sobre uma proposta de soluções

Segundo Inês Misako, do Instituto Ayrton Senna, “Existem muitos projetos de alfabetização. Não faltam ações, mas não temos uma política que reúna tudo dentro dessa ideia de gestão. Não temos uma visão clara de indicadores, metas e acompanhamento. Nenhuma política dá certo se não tivermos gestão. O que dá força para os resultados é monitoramento. As redes têm suas soluções próprias, não existe um único método.”

Qual a diferença entre alfabetização e letramento?

A diferença básica é que o letramento implica em um uso social. A pessoa letrada é aquela que consegue usar a língua na sua língua normal. A alfabetização é o domínio dos códigos.

A alfabetização demanda esse conhecimento da fonema e grafema. A fala é composta de sons pequenos e eles podem ser compostos por som ou associação de sons.  Bala, por exemplo, é junção da sílaba “ba”, formada por uma consoante e vogal, com a sílaba “la”, formada por uma consoante e vogal. A junção de letras e grafemas forma um fonema. Quando a pessoa consegue usar os sons e quando a pessoa consegue redigir um texto, ler um manual, ver um orçamento, etc, ela está letrada. Se a pessoa compreende o que ela leu independente do texto e do contexto e se ela consegue comunicar seu pensamento pela oralidade ou pelo papel, essa pessoa está letrada.

O domínio da língua tem que ser total, senão a pessoa é excluída de outros ambientes, mercado de trabalho, de mercado social. Nós, do Instituto Ayrton Senna, acreditamos que a alfabetização tem que ser vista de uma forma muito mais holística e ampla. A alfabetização é um processo e, portanto, o uso dessa escrita também é gradual. Cada vez mais, vamos conhecendo novas palavras, novas expressões, novos termos e ampliando nosso vocabulário.

“A alfabetização tem que ser vista de uma forma muito mais holística e ampla.”

De acordo BNCC, a criança no 1º ano tem a compreensão do princípio alfabético. No 2º ano, ela vai ter mais contato com pontuação e regularidade ortográfica. No 3º ano, ela avança nesse processo.

No Livres, temos por princípio garantir que nossas crianças tenham acesso ao ensino de qualidade. Além das atividades escolares regulares, elas participam de outras atividades junto aos educadores de reforço escolar, desenvolvimento de habilidades, criatividade e cultura. E no sertão, não é diferente! Temos buscado promover junto às crianças o estímulo ao ensino, a perseverança na frequência escolar, entre outros. Acreditamos, sim, que alfabetização garante liberdade e autonomia para as nossas futuras gerações e queremos dar a elas uma alfabetização saudável e positiva! Faça parte conosco desse lindo trabalho!


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